Diário nos Bairros: Eleições 2016 

O pedido dos moradores do São João é por ruas melhores e segurança

Lizie Antonello

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Os transtornos causados pelas ruas esburacadas e o medo de assaltos a pedestres andam juntos no bairro São João. Cansados de engolir poeira nos dias secos e de enfrentar o barro quando o tempo está chuvoso, os moradores querem ruas asfaltadas no local. Mas, de que adianta ter asfalto se não há segurança? Por isso, as opiniões se dividiram entre os moradores ouvidos pelo Diário.

Foto: Arte DSM / Arte DSM

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O São João surgiu oficialmente em 2006 com o desmembramento da área do bairro Pinheiro Machado. As longas ruas de chão batido na Vila São João e as de calçamento irregular na Vila Schmidt são motivos de dor de cabeça para os 1,7 mil habitantes, que vivem na área que forma um triângulo de menos de um quilômetro quadrado, entre a BR-287 (faixa para São Pedro do Sul), a BR-158 (faixa para Rosário do Sul) e a Capitão Vasco da Cunha.

Moradores querem segurança no bairro mais violento da cidade

Notícia boa foi o anúncio feito pela prefeitura em junho de que, finalmente, deve sair o asfaltamento da Rua Japão, uma das principais vias do bairro e que será importante acesso ao hospital regional, quando ele começar a funcionar. Outras ruas estão no cronograma da prefeitura.

Foto: Germano Rorato / Agencia RBS

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Mas outro problema está atormentando os moradores que utilizam a BR-287 como entrada e saída do bairro, já que a rodovia é caminho mais curto até o Centro e onde há maior oferta de linhas do transporte urbano. E é justamente nos momentos em que as pessoas saem do bairro para trabalhar ou estudar, no começo da manhã, ou retornam para casa ao anoitecer que elas estão sendo vítimas de assaltos.

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– Duas mulheres foram assaltadas por volta das oito da noite. De uma roubaram todo o dinheiro do mês. Dois ladrões, um com um revólver e um com uma faca – contou uma diarista de 58 anos.

– A prioridade para a gente aqui é segurança. Assaltaram meu sobrinho na parada. Roubaram o notebook dele. Mulheres que estavam indo para o serviço, levaram bolsa – contou o aposentado Roberto Portela, 55 anos.

Nem tudo são flores nas ruas do "

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